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Nostalgeando: Sobre infância e video games

   Bons eram os tempos em que a maior preocupação da vida era acordar cedo no fim de semana para assistir do começo ao fim o sábado animado. Não me lembro bem ao certo, mas creio que foi por ai que comecei a gostar dessas coisas que hoje em dia são consideradas como 'coisas de nerd' (ou num nome mais bonitinho: cultura pop). E depois dos desenhos era hora de brincar com a galera (oê!). Lembro que entre os amigos da rua, apenas uns 2 tinham um super nintendo, video game top top na balada da época. O legal era quando juntava a pirralhada toda e ia na casa de um desses para jogar Super Mário World, Top Gear 3000, Bomberman, James Bond Jr., Double Dragon, Donkey Kong Country e mais alguns outros que não lembro agora (na maioria das vezes mandavam a gente brincar na rua porque estávamos fazendo muito barulho, crianças... tsc, tsc, tsc...).

Top Gear 3000 - O jogo que fazia eu ir do enfarte a alegria em menos
de 4,5s quando passava  para o primeiro lugar na corrida


Bomberman 5 - Dizem que sou bom nesse jogo porque
passei mais tempo jogando-o do que estudando na 4º série, dizem...


Donkey Kong Country - Uma das maiores frustrações da minha vida
foi nunca ter conseguido todos os animais de ouro do jogo =(


   Então, num belo sonho de uma noite de verão, meu pai me aparece com um mega drive emprestado ou barganhado de um primo nosso, até hoje não sei direito. Imagine a alegria de uma criança que até então só jogava com os amigos quando eles chamavam, as mães deixavam, se prometesse não fazer barulho e se não chovesse aerolitos!

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As vezes eu ganhava até biscoito =O

      O único jogo que tínhamos era Sonic: The Hedehog 2. Para quem não conhece as aventuras do ouriço mais simpático das galáxias, o enredo do jogo se foca basicamente na questão dos desastres naturais causados pelo homem e na forma que ele manipulava o meio ambiente ao seu bel prazer egoísta. Claro que só vim perceber isso alguns anos mais tarde, quando eu era muleque o enredo era mais ou menos assim :'- Um gordo bigodudo que gosta de robôs quer destruir a casa do sonic, poluir tudo, transformar os bichinhos da floresta em escravos robôs e aprisiona-los em uma capsula que só abre se você pular em cima. Por muito tempo Gren Hill zone foi uma de minhas casas e quando a coisa ficava séria era só pegar a 'botinha' e apertar o famoso "pra baixo + c" e correr (ou rolar) mais rápido do que Usain Bolt.

Mega Drive


Rezava pra ouvir o 'Seeeeeeegaaaaaaa'

Eggman/ Robotnik ou para os íntimos Chefão Róbótiniki

   Passei bons anos me divertindo com esse jogo, no tempo em que os 'boss(es)' de hoje eram chamados de chefões e que os gráficos não eram o aspecto mais importante de um bom jogo.Todo aquele clima de salve a natureza, os bônus para juntar as esmeraldas do caos e a chance do Sonic virar um super poderoso ouriço dourado, me atraiam de uma forma inexplicável. A única coisa que eu precisava era de um pouco d'água, uns biscoitos e pronto, essa era a fórmula mágica para se ter uma tarde ótima de aventuras pelos mapas mais loucos derrotando engenhocas que de fase em fase tornar-se-iam mais mirabolantes. Me desculpem os amantes do Mário e Luigi, mas para mim, a dupla dos games que marcou minha infância foi o Sonic e o Tails. 


3 comentários:

  1. Eu acho que até hoje em dia os gráficos não são importantes pra dizer se um jogo é bom ou não. Na minha opinião o que define é a jogabilidade, enredo, inovação e evolução da dificuldade, tanto é que existe hoje jogos indies que tem gráficos bem menos robustos de que alguns jogos 3D realísticos e mesmo assim tem melhor aceitação.
    Na minha infância gamer eu só tive 2 consoles, um master system e o meu N64. No Master passei várias horas de diversão e de querer quebrar o console com Alex Kidds in miracle world e Dynamite dux, no N64 cheguei aos 100% do Mario e Mischief Makers. Depos passei pro pc e joguei Outlaws Cidade sem lei, MDK e full throttle. *-*

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  2. Também sou adepto da jogabilidade em primeiro lugar. Hoje em dia tenho que ter cuidado com os jogos online ou de modo cooperativo, eles são altamente atrativos(e podem te viciar rapidão), por me permitir interagir com os amigos em diversas situações. Em contraponto tem-se, como sempre digo, que a melhor e a pior coisa de jogos online são as pessoas. :p

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  3. Rapaz, meu primeiro console foi um Dynavision com 94 (se bem que eu só jogava Contra e Bomber Man I); depois ganhei o GBA SP e por muito tempo ser um mestre Pokémon foi tudo o que eu desejava; hoje em dia, ainda me arrisco em jogar jogos como Crash Bandicoot, Medal Of Honor e outros jogos de PSone, o melhor console caseiro da história!

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